Sinto uma pontada de esperança,
Um sorriso no canto da boca
Esboçando uma nova crença,
Desfazendo-me da forca.
Ultrapassei a resignação da dor.
Tive-a na pele a criar bolor,
A dilacerar o casco deportador!
Criei-a no fosso do terror,
Alimentando-se do meu amor!
Devorando gritos de pudor!...
Mas nos saltos de hastes a transpor,
Revelou-se o meu salvador!
Sujeitou-me ao valor
Das lágrimas e do suor,
Reforçando-me o ardor
Em todo o seu esplendor!
MARNUNEFREI
REBENTOS EM CINZA
Editorial Minerva
Vêm ou veem?
Há 4 meses
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