Uma alma sem o ego é uma alma rabeta:
Sempre pronta a dar o rabo…
Daí o homem ser filho de três paneleiros!
O Pai, o Filho e o Espírito Santo!
Quando alguém te der uma bofetada…
Oferece-lhe a outra nádega!
ZEITGEIST
Isto e muito mais poderás encontrar neste documentário!!!
ZEITGEIST
Move-te pela consciencialização!!!
Dilúvio
Esqueletos que fazeis de vossos ossos correntes.
Deixai-me em paz nos suspiros de eternos enfartes,
Guardai vossos tesouros repletos de andores
E deixai que meu espírito morra no vôo dos rumores,
Nas chamas do fogo que se desfaz,
Lentamente, no manto dos olhares,
Nos flocos de neve que, levemente, caiem num frio tenaz,
Refazendo, brandamente, a forma que me distancia do alto das mares.
Deixai-me na solidão do meu canto,
No apetite voraz dos abutres
Que me decoram o encanto.
Deixai-me mudo nos espaços agrestes,
Divagando nas marchas fúnebres,
Sentindo a maresia dos gritos escorrendo pelas faces…
Espectros que um dia serei um de vós!
Aconcheguei-me longe de vossos braços.
To Mortisa
Que faustos são estes? Neste pensamento.
Parece-me diferente este sentimento
que conheço há muito.
Será defeito ou o amor que sinto?
Será os restos dos gritos que desperto?
Auto de tanto sofrimento possuir um rosto,
de não me ter morto de desgosto
num simples gesto.
Não sei do que sou feito?
Que por acto de afecto: fico desfeito.
Eu não quero saber do resto!
Só do teu rosto,
do teu cabelo ao vento
das tuas palavras num grito,
das lágrimas que conquisto
de um novo nascimento.
Márcio Freitas
ANA
Editorial Minerva
Hold me tight in your sadness!
And let my dreams fall asleep…
To Mortisa
Deixas-te de ser um enigma!
A parte incógnica da minha alma!
Arrependo-me de te ter chamado de Deusa,
De ter ignorado o teu olhar de Medusa,
De te dedicar a minha vida a se perder,
De te respeitar a pensar que eras diferente!
Repugnas-me, odeio-te!
És só uma mulher!
Apetece-me usar-te e te deitar fora.
Rebaixar-te e te fazer sofrer
Indiferente à tua dor enganadora
Por um amor a um corpo a se decader,
De te enganares inocente
À procura de um amor possuidor
Na esperança de um melhor,
Na condição, de animal, evidente.
MARNUNEFREI
REBENTOS EM CINZAS
Editorial Minerva
Sepultura que não me queres ouvir...
A penumbra a me cobrir.
Campa que me torturas o deitar;
Pedra circunscrita que me lembras o penar.
Alma que me feres a uivar,
Rejeitas o meu sangue a engrossar.
Condor que deixaste da dor atenuar.
Que já não assustas as vozes a se aproximar.
Tenor que te calaste no madrugar
Do meu eterno olhar.
E no cansaço das puras lágrimas de perpetuar
As rubras raízes me tens vindo a cortar.
Porta que te infestas no meu passar,
Noite que ignoras o meu existir.
Bendita sorte que te vejo, amargamente, partir;
Morte, que já não me queres voltar a amar!
MARNUNEFREI
REBENTOS EM CINZAS
Editorial Minerva
The United States of America have changed there role in life!
From
They may take our lives, but they’ll never take our freedom!
Or
Give us freedom! Or death!
To
(With their ‘National Security’ bullshit story!)
We’ll do anything to live in this prison one more time!
And here’s the dangerous part, they still keep on selling freedom, and that makes them more threatening than a terrorist, making them all Righteous!
Palavra de conselho:
Põe as tuas segundas intenções em primeiro plano, e só depois ofereces-lhe rosas…
E porque a autonomia do homem só dura por um curto período de tempo:
Masturba-te. E de seguida logo vês como te sentes em relação ao assunto. Se a resposta for afirmativa, força! Se não, não te esqueças de não vacilar quando fores posto à prova!
Que o começo das tuas relações se dê na maior das futilidades, para que não haja qualquer tipo de expectativas e para que o inverso não se concretize. Começares com o maior dos valores e acabares com e na maior das mentiras!
Nasci para correr contra o vento
de braços abertos e espírito solto,
gritando o meu tormento
num dueto que escuto.
Nasci para sentir a leve brisa gelada
a acariciar o rosto
pálido de desgosto,
a consolar lágrimas de geada.
Nasci para parar no alto do precipício
contemplando o murmúrio
sussurrado ao ouvido:
de um sossego de outro mundo.
Nasci! Para saltar e embraçar o vento
na necessidade de voar que sinto,
de num salto trespassar o instinto,
forte no grito!
Márcio Freitas
ANA
Editorial Minerva
Acredita, quando te digo, que em relação à educação dos teus pais, deram-te a liberdade que nunca tiveram. Sendo o conceito de liberdade relativo consoante o tempo e experiência. E ironicamente, é quando te protegem que te sufocam. E é por isso, que por mais que te magoe “se realmente amas alguém, a consentirás a liberdade!”
Na medida que o teu amor é condicionado, tirando a liberdade que te concedes, é na medida que condicionarás o amor de quem amas. Por não conheceres outra forma melhor de amar.
E assim, como os teus pais – e é aqui que tu és tão importante! – Darás aos teus filhos a liberdade que nunca tiveste. Acabando, gradualmente, e assim por diante, com a repressão sexual, a negação daquilo que o nosso corpo sabe ao nível da alma, o regozijo da celebração da vida, da essência que é a nossa união com tudo o que existe…
So, run!, from the man that wants anything from you, except loving you!
If he wants you just for himself! If he wants you just for what is missing in is life… RUN!!!
So anything that holds life from her freedom will be closer to death!
And you can’t be loyal to anyone except to yourself!
“If you only knew how a woman like you is so liberating to the world!”
Sinto uma pontada de esperança,
Um sorriso no canto da boca
Esboçando uma nova crença,
Desfazendo-me da forca.
Ultrapassei a resignação da dor.
Tive-a na pele a criar bolor,
A dilacerar o casco deportador!
Criei-a no fosso do terror,
Alimentando-se do meu amor!
Devorando gritos de pudor!...
Mas nos saltos de hastes a transpor,
Revelou-se o meu salvador!
Sujeitou-me ao valor
Das lágrimas e do suor,
Reforçando-me o ardor
Em todo o seu esplendor!
MARNUNEFREI
REBENTOS EM CINZA
Editorial Minerva
Estação de tempo pelo sol coberto
Que defines um certo sentimento.
Ilusório estado de espírito!
Acalentas-me ainda mais o tormento.
Afliges-me a razão com a emoção que sinto,
Brilhas e sinto-me benevolente
Com vontade de sorrir, grato.
De lutar por um preceito,
De elaborar um conceito
Sem base nem fundamento.
Deverei sucumbir-me, porque mudas de rosto!
Implorar ao nada no martírio do desgosto,
No calvário que da vida, desisto.
Como posso ser justo!
Se não passam de um sentido fingimento...
Que só me minto!
MARNUNEFREI
REBENTOS EM CINZAS
Editorial Minerva
O intuito destes comentários, e salvaguardado pela liberdade de expressão, visa complementar um certo descontentamento sócio-
-hipócrita mediante uma vertente existencialista. Sendo que o uso das personalidades acima referidas é meramente factual, esporádica e aleatória consoante determinado contexto. E não representa, de modo algum, um atentado a dignidade de cada um.